sábado, 21 de maio de 2011

O buraco na camada de ozônio se manteve estável na última década

Graças aos esforços internacionais para preservar o escudo protetor da vida na Terra dos níveis nocivos de radiação ultravioleta. Conforme o trabalho da Organização Mundial da Meteorologia (OMM) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) a concentração de ozônio em escala mundial não variou devido à eliminação gradual das substâncias que destroem a camada protetora.
Em 2010, a redução da emissão de substâncias que destroem a camada de ozônio foi cinco vezes superior a prevista pelo Protocolo de Kioto em 1997. Como resultado da eliminação gradual das substâncias nocivas, o estudo prevê que, exceto nas regiões polares, a camada de ozônio deverá se recuperar antes de meados de século, alcançando os níveis registrados antes de 1980. 
 Achim Steiner, diretor-executivo do PNUMA, comentou que "as medidas que foram adotadas pelo protocolo de Montreal para preservar a camada de ozônio não só foram efetivas, mas continuam gerando múltiplos benefícios, em particular para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio".

Estas iniciativas contribuem, além disso, para combater a mudança climática e gerar benefícios diretos para a saúde pública, já que, se não tivesse sido feito o Protocolo de Montreal, os níveis atmosféricos de substâncias que destroem a camada de ozônio poderiam ter se multiplicado por dez até o ano de 2050. "Isto teria representado até 20 milhões mais de casos de câncer de pele e 130 milhões mais de casos de cataratas oculares, sem mencionar os danos ao sistema imunológico, à fauna e flora silvestres e à agricultura", concluiu Steiner.






Fonte de pesquisa: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/buraco+da+camada+de+ozonio+se+manteve+estavel+nos+ultimos+10+anos/n1237777679177.html



Postado por Dyulia Borges.

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